
Esta actividade foi feita em duas etapas: a primeira teve lugar no colégio no dia 5 de Janeiro, onde foi feita uma acção de formação (pelos professores intervenientes) sobre os objectivos e funcionamento do programa, os alunos tiveram aqui um primeiro contacto visual, com algumas das espécies de plantas e animais que poderiam encontrar durante a monitorização. A segunda parte, a mais interessante decorreu no passado dia 19 estiveram envolvidos 17 alunos (na sua maioria escuteiros) cinco professores e uma chefe de escuteiros. Foram-nos atribuídos dois blocos com um total de 10 km onde se tinha de preencher para cada unidade de 500m, um questionário (ao todo 18) sobre o “estado de saúde” do braço da ria de Aveiro. Saímos do Colégio por volta das nove horas acompanhados por um sol fantástico e iniciámos a actividade na Zona Este da ria a cerca de 2,5 km da ponte do Areão
Estava maré baixa (condição essencial para a monitorização) logo na primeira unidade o grupo verificou que a contracenar com garças reais, garças brancas, gaivotas, tainhas a saltar na água, tínhamos uma paisagem pouco acolhedora para estas espécies, em quase toda a zona supratidal (zona coberta pela água da ria na época das marés vivas) além de junco, caniço, acácias, chorão, entre outras plantas pôde-se observar, até bem próximo da zona do antigo Vagasplash, a abundância de lixo, como garrafas de vidro, pneus, roupas, entulho, sacos e embalagens plásticas (os mais abundantes), e até de produtos químicos.

Da simples análise que foi feita à agua, (medição de nitratos com tiras) concluí-se que apesar do nível de nitratos não ser muito elevado nos locais onde foram feitas as medições (quase sempre junto zonas de drenagem natural), a água não apresentava um cheiro muito agradável e além de alguma espuma apresentava gordura.

Colégio Nª Sª da Apresentação - Calvão/ Agrupamento 851- Ponte de Vagos
Prof. Coordenadora do Programa Eco-escolas
Mª Clara Prior
