WORKSHOP 1 - Turismo Sustentável e Biodiversidade - Jardim do Hotel Porto Mare
JARDIM DO RESORT VILA PORTO MARE
Dinamizador: Raimundo Quintal (Prof. Dr.)
Centro de Estudos Geográficos – Universidade de Lisboa
Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal
O Jardim do Resort Vila Porto Mare ocupa um espaço de 13400 m2 (10100 m2 de canteiros e relvados; 3300 m2 de área impermeabilizada) e foi criado em duas etapas.
O paisagista Gerald Luckhurst projectou a segunda fase e a plantação ocorreu em Janeiro de 2003.
Muitas das plantas foram produzidas nos viveiros da empresa Jardim Formoso, em Sintra. Outras foram compradas a viveiristas italianos (Lazio) e do sul de França. A aquisição das palmeiras foi feita essencialmente em Alicante e Málaga (Espanha).
A morfologia e a ambiência deste jardim revelam uma ligação conceptual aos cottage gardens das colónias inglesas com uma forte componente florística tropical e subtropical. É significativa a presença de espécies originárias da Austrália e das Ilhas do Pacífico, da América Central e do Sul, da África Austral e da Ásia Tropical, que, para além do notável desempenho ornamental, revelam uma boa capacidade de adaptação ao clima da beira-mar, reagindo muito bem à maresia.
É claro o predomínio das árvores e dos arbustos de folha persistente, sendo o ritmo das estações marcado essencialmente pelo colorido das flores que se sucedem ao longo dos doze meses do ano.
A colecção de palmeiras é constituída por 43 espécies, uma diversidade superior à colecção do Jardim Botânico da Madeira.
A cana-de-açúcar, a vinha e a bananeira, as três plantas mais marcantes da paisagem agrária madeirense, associam-se de forma bastante feliz com as plantas ornamentais e despertam o visitante para a história económica da Ilha.
Desde 2008 têm sido criados canteiros com plantas hortícolas, aromáticas e medicinais, com o objectivo de proporcionar aos hóspedes novos odores e sabores. O património vegetal foi também enriquecido com espécies endémicas da Madeira, com especial incidência para as xerófilas do litoral.
Visando uma gestão ecologicamente sustentável, a rega é efectuada com água da Levada dos Piornais, o que reduz drasticamente o consumo de água potável. Em 2008 foram instalados equipamentos de produção de composto orgânico a partir da fermentação aeróbica das folhagens, borras de café, cascas de ovos, restos de fruta e hortaliças, sendo já sensível a redução dos adubos químicos.
Neste momento, 378 táxones estão identificados com placas, que fornecem ao utente informação sobre o nome científico, nomes vulgares em português e inglês, família e área geográfica de origem. Se subtrairmos os cultivares e os híbridos, é possível afirmar que estão representadas 328 espécies, o que coloca o Jardim do Resort Porto Mare na CLASSE EXCEPCIONAL DO ÍNDICE DE RIQUEZA FLORÍSTICA.
Data: 1 de Maio de 2009
Horário: 10:00 – 13:00
Local: Complexo Balnear da Barreirinha. Local de Encontro: Junto à paragem dos hotéis (Avenida do mar)
Máximo de participantes: 10
Temas abordados:
1. As Marés
2. Zonação
3. Poças de Maré
a. Parâmetros Físicos
b. Biodiversidade
4. Exemplos de Bibliografia (Guias de espécies)
Trabalho Prático:
1. Identificação de especímenes in situ (Poças de Maré do C.B. da Barreirinha)
2. Recolha de exemplares de algas
3. Metodologia para a elaboração de um Algário
Material necessário (participantes):
Calçado adequado (antiderrapante)
Calções, t-shirt e chapéu
Protector solar
Material necessário que será montado no solário próximo das poças de maré (organização – FMF):
3 Mesas cobertas
10 Cadeiras
3 Guarda-Sóis
5 Tinas rectangulares (com formato de folha A4)
Folhas A4
Pincéis
5 Placas de Cortiça com tamanho de folha A4
Workshop 3:Como contar histórias amigas do ambiente
Dinamizadores: Carla Silva (Drª) e Filipe Lopes (Dr.)
Local: Ludoteca do Funchal
Oficina “Como contar histórias amigas do ambiente”
Destinatários: pais, educadores, professores, animadores socioculturais e ambientais.
Objectivo: fomentar a utilização do conto infantil como técnica de educação para a cidadania, com ênfase na vertente ambiental.
Concepção e dinamização: Carla Goulart Silva (Ecoteca do Pico) e Filipe Lopes (O Contador de Histórias)
Duração: 3 horas
Número máximo de participantes: 15
Sinopse:
Aprender é muito mais fácil através de métodos lúdicos e divertidos. Ouvir histórias é uma actividade desejada por todas as crianças e pode converter-se num eficaz método para sensibilização e educação ambiental.
Partindo destes pressupostos, esta oficina aborda as possibilidades de utilizar o conto e o livro como instrumentos de trabalho, apresentando algumas técnicas para dinamizar sessões de conto. Não esquecendo as regras básicas da narração oral a sessão focar-se-á também na adequada escolha das obras a utilizar mostrando como livros mais apelativos podem não resultar em boas histórias contadas e como, ao invés, livros aparentemente desinteressantes podem ser boas opções de trabalho.
A oficina assenta numa base prática com exemplos concretos e apresenta o caso do livro “A História do Zeca Garro”. A obra foi concebida para sensibilizar a população açoriana para a preservação dos cagarros através do contacto com o público infanto-juvenil. O processo criativo e concepcional bem como a posterior exploração do livro em função dos diferentes públicos estarão em análise.
Workshop 4: Observar Aves no Litoral da Ilha da Madeira
Dinamizador: João Nunes (Estudante)
Observação da Avifauna no Litoral da Cidade do Funchal e em Espaços Verdes Urbanos Objectivo: Esta saída tem por objectivo conhecer as comunidades de aves que ocorrem no litoral do Funchal, junto à foz das principais ribeiras e nos espaços verdes urbanos. Programa: O ponto de encontro está previsto para as 08h30 junto ao teleférico no jardim do Almirante Reis.O percurso será feito junto ao litoral, com paragem junto à foz das principais ribeiras, terminando junto ao porto do Funchal. Recomendações: Recomenda-se a quem tiver que leve binóculos e um guia de aves
Workshop 5:Um Exercício de Gestão Costeira Participada
As pessoas deverão apanhar autocarro da avenida do mar ao Lido.Por ser feriado não há autocarro da Câmara disponível. Existem cartões que se carregam com bilhetes a 0,85 cêntimos (cartão GIRO). A distância são 4 km, mais ou menos 15m de autocarro.
As zonas costeiras são alvo de inúmeras pressões e objecto de muitos interesses e pretensões opostas. Sendo um património comum e, à escala temporal das vidas humanas, um recurso não renovável, urge que sejam geridas e fruídas de uma forma sustentável. Uma gestão eficaz das zonas costeiras tem que contar com a participação de todos os agentes com um interesse nessas áreas. Neste workshop far-se-á uma introdução aos princípios da gestão costeira participada ilustrada por alguns exemplos práticos que os participantes terão a oportunidade de testar.